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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dicas para o bom uso da internet / Segurança

QUE É ISSO, COMPANHEIRO !!!

Guia para o bom uso da internet está disponível gratuitamente


Que a internet e as novas tecnologias revolucionaram os meios de comunicação, todo mundo já sabe. Mas a facilidade proporcionada por uma infinidade de recursos como o e-mail, chats, fóruns, blogs, rede de relacionamentos, compartilhamento de arquivos, dentre outros, não apresenta apenas pontos positivos.

Quem nunca teve seu computador infectado por um vírus? E o que fazer diante de problemas mais graves, como, por exemplo, se alguém descobre sua senha de acesso online ao banco? Ou ainda, como você faz para saber se os seus filhos conversam com pessoas perigosas em chats?
Para evitar situações como estas, três advogados de Curitiba criaram uma cartilha para que educadores, pais e filhos, saibam fazer o bom uso da internet e se previnam contra ações de pessoas que usam a rede para a prática dos mais variados crimes.
Antônio Carlos Mariani,Guilherme Guimarães Rocha Pereira dos Santos e Helio Augusto Camargo de Abreu elaboraram o Guia Prático para o Bom Uso da Internet após observarem o crescimento dos crimes praticados pela rede e dos perigos que os jovens são expostos cada vez mais.
“O adolescente começa a mudar de comportamento a partir de uma faixa etária. Então, muitos pais compram computadores, dentre outros equipamentos tecnológicos, pensando que ficarão mais tranquilos, mas na realidade seus filhos ficam expostos a um mundo perigoso”, afirma Helio Camargo.
Ele conta que o objetivo principal deste material é ensinar os jovens, pais e educadores a lidar com a tecnologia de forma simples e segura. “Queremos conscientizá-los também das implicações jurídicas consequentes do mau uso da rede, as formas de ataque ao computador e ainda, dicas de prevenção”, explica.
Para o advogado, que sempre viu a orientação pela consequência que os delitos causam, muitos pais e educadores não sabem orientar seus filhos e alunos porque falta conscientização. “A partir do momento em que os alunos têm aulas em laboratório com acesso à internet, a escola tem obrigação de alertá-los sobre a segurança e sobre o que é permitido acessar durante a aula”, explica.
“A internet não é um mundo sem leis, como muitos ainda pensam”, ressalta Camargo. Ele conta que o Código Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente, além de diversas legislações, preveem crimes de internet, quando poucos têm conhecimento e acham que não serão punidos.
O advogado informa que muitas empresas já mudaram o tipo de contrato feito para seus funcionários, com cláusulas a respeito da segurança da informação que é tratada no trabalho. “Se o funcionário der outra finalidade para informações que são sigilosas, sobre a empresa, ele poderá ter problemas”, avisa.
Além de ter sido elaborado a partir de implicações jurídicas, o Guia Prático para o Bom Uso da Internet recebeu a colaboração de especialistas em educação. “As escolas precisam conscientizar seus alunos, da mesma maneira que os pais precisam orientar seus filhos”, explica.
O advogado também promove palestras de conscientização em escolas. “Com a palestra, a intenção é prevenir os jovens dos perigos causados pela internet, além de divulgar o acesso gratuito do Guia”, informa Camargo.
Para quem tiver interesse na palestra, o telefone para contato é o (41) 3335-5577 ou (41) 9976-1166. O Guia Prático para o Bom Uso da Internet está disponível gratuitamente em http://www.marianiesantos./com.br/guia_internet.pdf

fonte : http://diariodeumaprofessorinha.blogspot.com/2009/06/guia-para-o-bom-uso-da-internet-esta.html

Simon Taylor na festança da tainha

Milton Ivan e a conspiracao nazista

Depois de uma pesquisa de três anos o velho repórter e escritor Milton Ivan Heller nos conduz ao mundo surreal do nazismo, do fascismo e dos nossos galinhas-verdes integralistas que pretendiam fazer de Plínio Salgado um novo führer e implantar aqui um regime tão brutal e intolerante como os que existiam na Alemanha e sucedâneos: Itália, Espanha, Portugal e outros. O governo Vargas pretendia apoiar o Eixo com o apoio incondicional dos altos chefes militares como Eurico Gaspar Dutra e Pedro Aurélio de Góis Monteiro. E abriu as portas do país para a imigração alemã em grande escala, incrementando uma política que foi implantada no Brasil, sem interrupções, desde o Império, visando o branqueamento da nossa população. Getúlio foi obrigado a declarar guerra ao nazismo depois de memoráveis manifestações populares lideradas pela UNE, com o apoio de Osvaldo Aranha e intelectuais da época. Nada menos de 17 navios mercantes brasileiros foram torpedeados pelos submarinos alemães, em águas internacionais e nas proximidades de Aracajú e Salvador. Daí a onda de indignação nacional e o envio dos nossos pracinhas para o front na Itália, em 1942, quando a balança da guerra já se inclinava a favor dos aliados. Tem muito mais no livro do nosso memorialista, que merece ser lido e divulgado. Conspiração Nazista pode ser encontrado nas Livrarias Curitiba e No instituto Memória.

Vem aí mais uma lei idiota


Estava me esquecendo de comentar sobre a aprovação pelo Senado, na quarta-feira passada, do Projeto de Lei que acrescenta vários artigos ao atual Estatuto do Torcedor e torna mais rígidas as punições contra quem que praticar ou incentivar violência dentro dos estádios.


Bem, coibir a violência sempre é uma boa.

Só que, pra variar, a lei aumenta as punições para os torcedores desajustados mas pouco fala de fiscalização e do cumprimento efetivo destas penas. Por exemplo: quem for detido por violência ligada a jogos de futebol poderá ser preso por até três anos. A invasão do campo será igualmente punida com prisão e proibição de comparecer a jogos por até três anos. Hoje, o Estatuto do Torcedor prevê afastamento dos estádios por, no máximo, um ano. Aí é que tá: você conhece um só vândalo que tenha sido proibido de frequentar os estádios por um ano inteiro? Eu não sei da existência de um só caso sequer. O coxa Porks, por exemplo, um dos pivôs do pancadão do Couto, em dezembro, já foi visto nos jogos dos coxas várias vezes após o ocorrido. Ou seja: a lei não precisava ser endurecida, mas apenas cumprida.

Além disso, os excelentíssimos e doutos parlamentares mantiveram no texto do PL a previsão de punição para quem ousar proferir xingamentos a jogadores e juízes ou cânticos ofensivos (o que é exatamente um cântico "ofensivo"? Quem vai julgar o grau de ofensividade da música?). A pena para este "delito" também prevê detenção e proibição de assistir jogos por até três anos.

Ou seja, cuidado ao reclamar de um pênalti não marcado ou de um gol indevidamente anulado pela arbitragem. Se soltar um "feladaputa" é capaz de te tirarem do campo algemado. E o "Atirei o pau nos coxas" cantado nos atletibas a plenos pulmões pode resultar em lotação total nos DPs de plantão.

Aliás, se há um lugar no mundo feito pra soltar o verbo, esse lugar é o estádio de futebol. Como bem lembrou Antônia Schwinden em seu excelente Dez atleticanas e uma fanática, num capítulo dedicado justamente a este tema:

Anda com fé eu vou/ Que a fé não costuma faiá..., canta Gilberto Gil. Mas se falhar, no futebol, serve a porrada verbal. Porque há momentos e lugares em que só o palavrão resolve. Aliás, um certo narrador vem fazendo uma campanha dioscreta contra o palavrão nos estádios, com o argumento de que isso enfeia a festa "das famílias, mulheres e crianças". Apenas uma artimanha para formatar ainda mais o futebol aos padrões da televisão. E de quebra dar uma forcinha à máscara do "politicamente correto" que a tudo encobre... Vou apelar aqui a um estudioso da sociolingüística e suas explicações sobre essa forma de expressão popular para defender a hora e o lugar do palavrão. Lá nos idos dos anos oitenta, Dino Preti escreveu que a linguagem obscena em determinadas situações perde sua conotação injuriosa e, com isso, o vocabulário obsceno cresce e o chamado "palavrão" se desmistifica, contribuindo para a "rápida superação dos tabus morais que ele representa". (...) Um pouquinho mais do estudo de Preti: "Virou moda em certos ambientes em que nunca fora admitido antes, graça na boca dos jovens, hábito coletivo nos campos de esporte, onde mais livremente explodem as emoções populares". "Hábito coletivo", pois é. No jogo contra o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (31/10/07), um de seus jogadores ouviu dos mais de 20 mil torcedores atleticanos - incluindo "famílias, mulheres e crianças" - durante aproximadamente cinco minutos um coro ritmado e uníssono de "vá-toma-no-cu" - que o Dicionário de Palavrão e Termos Afins, de Mário Souto Maior, traz assim grafado: "Vai-tomar-no-cu".

Tivesse ocorrido este episódio depois de tal lei, a PM iria precisar de um batalhão inteiro pra prender todo mundo que mandou o Tcheco tomar no cu naquela noite...

Antônia prossegue em sua narrativa:

Neste time de torcedoras, há controvérsias. Valéria é das que xingam: "Como é que você vai assistir a uma partida de futebol sem falar palavrão? Não tem como, você acaba xingando. Eu brinco que o jogo é também uma espécie de terapia. Tinha uma época que eu andava estressada, ia pro jogo e botava tudo pra fora, xingava, berrava... me fazia muito bem". Já Minhoca não entende como alguém consegue não falar palavrão em campo. "Até minha mãe, dona Joanita, chiquérrima, fala. Eu já ouvi minha mãe gritando: Chegou a hora, pega a bandeira enfia no cu e vai embora!". Quem leva criança geralmente faz como a Fabi: "A gente ensina a garotada a não falar palavrão, mas tem que fazer um acordo: dentro do estádio, pode. Só dentro do estádio, a garotada está liberada".

Se há algo que ofende a sociedade atualmente, não são os palavrões que ouvimos nos estádios desde sempre; mas sim as merdas feitas por nossos representantes nos poderes constituídos da República.

Isso sim, deveria ser banido e proibido por lei.